O Produto Interno Bruto, o PIB, argentino caiu 19,1% no segundo trimestre do ano, o maior recuo trimestral desde o início da série histórica
Num ato que é a cara da gestão do presidente Alberto Fernández, o parlamento da Argentina aprovou, nesta sexta-feira, 4, um projeto de lei para taxar grandes fortunas, como mecanismo para subsidiar empresas e garantir subsistência aos mais vulneráveis durante a pandemia de Covid-19.
O país espera arrecadar cerca de 3,7 bilhões de dólares para compensar os impactos econômicos da crise de saúde. A proposta, cujo texto foi redigido pelo deputado Máximo Kirchner, filho da vice-presidente, Cristina Kirchner, prevê a taxação em uma única vez de pessoas físicas com patrimônio superior a 200 milhões de pesos, cerca de 13 milhões de reais. estima-se que o imposto atingirá de 9 mil a 12 mil das pessoas mais ricas de toda a Argentina, um país com mais de um terço de seus 44 milhões de habitantes considerados abaixo da linha da pobreza.